A expressão Big Data não é recente – é possível encontrá-la nos dicionários durante a última década e o seu conceito é ainda mais antigo: existe desde pelo menos a Segunda Guerra Mundial.
É claro, hoje em dia a realidade do uso desse termo aparece com muito mais frequência. Isso ocorre graças à conectividade sem fio, à internet 2.0 e outras tecnologias que promovem gerenciamento e análise.
Nesse sentido, cada vez mais empresas percebem como o Big Data é importante. E é isso que você entenderá aqui agora.
Afinal, o que é Big Data?
Em suma, Big Data é um termo presente na área da Tecnologia da Informação e se refere aos grandes e complexos conjuntos de dados que precisam de processamento e armazenamento.
Ou seja, é o conjunto de informações existentes nos bancos de dados de servidores e empresas. Todo esse conjunto pode ser acessado remotamente e tem interligações entre si.
Dois exemplos claros de Big Data são o Youtube e o Wikipedia: o primeiro disponibiliza em seu banco de dados diversos vídeos de usuários do mundo todo, enquanto que o segundo é uma plataforma mundial de consultas online em forma de textos.
Por outro lado, conforme exposto por Lisa Arthur, contribuidora da revista Forbes, Big Data pode abranger dados tradicionais derivados de informações de registros financeiros, transações de produtos e canais de informações.
Tudo isso é Big Data, muito embora esses tipos de dados estejam sendo ofuscados pelo volume de dados digitais.
Qual é a importância do Big Data?
O Big Data foi criado após se perceber que a quantidade alta de informações geradas diariamente (e acumulada de outros anos) servia como uma fonte de insights e não apenas como apanhado de dados.
Dessa forma, entende-se que o Big Data auxilia as empresas para que elas encontrem oportunidades e ideias valiosas em meio a tantos dados.
Tudo no mundo atual dos negócios se move com rapidez e é de igual velocidade a produção e compilação dos dados gerados por essas transações.
Assim, podemos dizer que o Big Data pode transformar uma organização a partir de inúmeras maneiras e aqui eu destaco algumas das mais importantes:
Business Intelligence
A inteligência de negócios (Business Intelligence) descreve a entrada, análise e aplicação de Big Data, mapeando e prevendo atividades e pontos de desafio.
Como uma arma benéfica para a organização, a inteligência de negócios coloca o Big Data para trabalhar em nome de seu produto.
Inovação
As empresas usam o Big Data para direcionar ferramentas e produtos novos e criativos para o mercado, o que tem como objetivo maximizar o lucro potencial da organização.
O que acontece é que o método analisa as interações, padrões e anomalias presentes dentro da indústria e mercado, conseguindo fazer esse direcionamento eficaz.
Redução dos custos de domínio
Por último, é possível citar que o Big Data favorece a economia da organização.
Na área de TI, não medimos as operações pelas etiquetas de preços, mas sim pelos licenciamentos, contratos anuais e despesas gerais com pessoal, por exemplo.
Por meio dos insights obtidos nas operações de Big Data, pode-se visualizar se os recursos estão sendo subutilizados e quais as áreas que realmente precisam de atenção dentro da empresa.
Com essas informações, os gerentes podem manter os orçamentos flexíveis e operar melhor o ambiente de trabalho.
Os 5 V’s do Big Data
Hoje em dia, o Big Data é dividido em 5 V’s – Volume, Velocidade, Variedade, Variabilidade e Valor. Cada uma dessas partes forma a base para a implementação do conceito dentro de uma empresa.
Veja o que eles significam:
Volume: para entender o Big Data, deve-se saber que o volume é o ponto de partida para isso.
Diariamente, a quantidade de dados criada das mais diferentes fontes é enorme. Para se ter uma ideia, o volume criado nos últimos anos, segundo estudos, é maior do que tudo o que foi produzido em toda a história da humanidade!
Esse volume de informações possui influência em dois pontos: armazenamento e análise.
Velocidade: a velocidade pode até ser mais importante que o volume em certas situações.
Dentro do Big Data, falamos sobre como trabalhar esse conteúdo, atualizado e rapidamente expandido, o que indica que transferimos, armazenamos e baixamos os dados em velocidades incríveis.
A velocidade pode ser determinante na vantagem competitiva da organização.
Variedade
Aqui, estamos pontuando sobre os dados em todas as suas formas, tamanhos e cores, que provêm de diversas fontes: redes sociais, e-mails, aplicativos, bancos de dados públicos, revendedores autorizados, etc.
Os dados podem ser documentos de texto, vídeo, imagens, dados estruturados, planilhas, entre várias outras variedades. Devemos analisar e armazenar todas elas.
Veracidade: em meio a tantos dados sendo gerados a cada minuto, como separar os verdadeiros dos falsos?
Fake news no Big Data é um assunto relevante e deve ser levado em consideração pelas empresas, que precisam obter dados verídicos e condizentes com a realidade.
Portanto, a verificação dos dados coletados é um ponto chave para que se obtenha dados que agreguem valor ao processo.
Valor: quanto maior a riqueza dos dados, mais importante é para a empresa questionar-se no início de todo processo de análise.
Finalmente, no último “V” do Big Data, entende-se que o valor é transformar o volume estrondoso de informações em dados que podem ser úteis para os negócios, isto é, o valor que a coleta e análise dos dados trará para a sua organização.
Conclusão
Marcas e organizações em quase todos os setores estão fazendo uso do Big Data, pois sabem que ele pode abrir novos caminhos e encontrar oportunidades não só onde elas estão claras, mas em correlações e cruzamento de dados complexos.
Indiretamente ou não, o Big Data afeta a forma como vivemos e ele é essencial por conta do advento da tecnologia.
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