Por que eu devo adotar o SGPD para gerenciar a proteção de dados? Entenda seu objetivo e o porque ele é importante
Se você acompanha os nossos posts, já deve saber como a proteção de dados é um fator fundamental no mundo dos negócios atual.
O GDPR, por exemplo, visa a segurança de dados e identidade dos cidadãos da União Europeia.
Estar dentro dos seus requisitos é importante se o serviço que a sua empresa oferece pode alcançar essa região.
Na contramão disso, novas formas de gerenciar e organizar a proteção de dados surgiram, para garantir a segurança nesse sentido. É o caso do Sistema de Gestão de Proteção de Dados (SGPD).
O objetivo do SGPD e porque ele é importante
Em um momento onde a proteção de dados se torna parte integrada de uma organização, o SGPD vem com o objetivo de gerenciar os dados corporativos da melhor forma.
Sendo assim, é possível mitigar os riscos mais usuais à proteção de dados e privacidade, durante a coleta e processamento de dados pessoais.
Esses riscos se devem por invasores mal-intencionados, sejam entidades, ou pessoas internas/externas. Isso se agrava se pensarmos que as empresas não tem uma noção verdadeira sobre esses riscos, e o que os acompanham.
Contudo, seja qual for o tipo de invasor, o que importa é o dano que isso pode causar; podem ocorrer roubos de informações e dados confidenciais, como registros de clientes, dados de pesquisa, propriedade intelectual, etc.
O motivo disso, geralmente, de fato é o valor que esses dados envolvem.
Sendo assim, um sistema como o SGPD é sempre ideal de ser considerado na proteção dos dados.
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Como o SGPD funciona?
O SGPD está separado por cinco fases.
1. Preparação
Nessa fase, é preciso analisar os requisitos e as necessidades de proteção de dados que impactam a empresa. Além disso, é preciso buscar e reunir as leis ligadas à essa proteção, e estabelecer um plano de ação para gerenciar esses dados.
2. Organização
A segunda fase do SGPD é para desenhar e estabelecer o programa de proteção aos dados, além de designar um DPO (Encarregado da Privacidade dos Dados), sem esquecer de engajar as partes envolvidas no processo de proteção.
3. Desenvolvimento e Implantação
Feito os dois passos anteriores, é preciso projetar um sistema de classificação dos dados. Também é preciso desenvolver e implementar todas as políticas, procedimentos e controles necessários para ficar dentro das leis.
4. Governança
O objetivo é organizar mecanismos de governança de privacidade, sem deixar de projetar e configurar as estruturas desta governança.
5. Avaliação e Melhoria
Na última fase, há a monitoração da operação e resolução de todas as questões ligadas à privacidade. Além disso, é preciso avaliar regularmente se a sua organização está seguindo as políticas de proteção.
Por fim, é necessário melhorar as medições e controles com base nas auditorias e revisões que são feitas.
Ou seja, isso é apenas uma amostra sobre como o SGPD é aplicado.
No entanto, tudo vai depender de como sua organização trabalha e para quem é destinado o serviço.
Enfim, para saber mais sobre o SGPD e também ver com mais detalhes os requisitos que deverão ser respeitados, dê uma olhada no curso da PMG Academy sobre Privacy and Data Protection Practitioner – PDPP!
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